"Não tem nem um cofo para morrer com a mão dentro."
Frase do Pará, que meu amigo Carlos Alberto me ensinou. Para nós seria o equivalente a:
"Não tem nem um couro para dar acesso"
Eis a definição que encontrei na internet para COFO: Artefato utilitário confeccionado artesanalmente, presente na cultura do homem simples do interior do Maranhão. O cofo é uma espécie de paneiro feito da folha da pindova, palha retirada das palmeiras de babaçu que, trançada, também serve para cobrir casas e criar soluções práticas nas moradias, numa variação conhecida como meançaba.
Nos cofos, podem ser transportados produtos tipicamente maranhenses como peixes, caranguejos, camarões, sururus, farinha d’água, verduras e frutas como o bacuri, cupuaçu, murici, juçara e abricó.
É também uma técnica de embalagem que se diferencia conforme o que vem acondicionar, sendo um exemplo de design popular espontâneo e versátil, pois serve para guardar e carregar, desde carvão até animais (galinha, porco, pato, jaçanã e outros), além de tudo o que for necessário no dia-a-dia.
Fonte: culturapopular.ma.gov.br/temasnhozinho2.php?id=7
Em resumo, aqui no Goiás seria JACÁ ou BALAIO...
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