Rosenwal Ferreira, o MacGyver do jornalismo
Sobre o artigo
publicado no Jornal Diário da Manhã “Pergunta ao governador Marconi Perillo:
para que serve a Agência Estadual de Turismo?”, dia 18/JUL/2013, do
famoso jornalista Ronsewal Ferreira, saio em defesa de Aparecido Sparapani, que
foi citado no texto. Aqui, vou destrinchar e corrigir o ataque feito pelo
jornalista, pois, um cara que fala desde escapamento de fusca até sexo dos
anjos, obviamente, pode cometer o deslize de misturar temas e
responsabilidades.
Do primeiro
parágrafo, vale dizer que o nome correto da Autarquia é Agência Goiana de
Turismo e não Agência Estadual de Turismo. No mais, no irascivo texto o
jornalista começa vendendo peixe sem dizer a fonte: segundo informações confiáveis, a Agência Estadual de Turismo (sic),
Goiás Turismo, não é um mar de rosas e está sempre à beira do caminho esperando
um comboio de verbas que não chegam na hora certa. Ninguém duvida que se trate
de um osso duro de roer. O que tem a ver alhos com bugalhos, Rosenwal? O
que quis dizer o intelectual jornalista com este parágrafo? O que quer insinuar
com “esperando um comboio de verbas que não chegam na hora certa”?
Do segundo
parágrafo, nada se aproveita nem para corrigir redação, pois, não passa de
engodo, típica encheção de linguiça.
Do terceiro
parágrafo, fala o machadiano Rosenwal da falta de placas para se chegar a Pirenópolis.
Placas de trânsito? Isto não é da competência da Goiás Turismo. Ainda neste
parágrafo, o emocionado Rosenwal cita o nome do Presidente da Agência,
Aparecido Sparapani, num claro ataque pessoal. Só não percebe a imensa bobeira
que comete ao usar como “pedra” (placas de trânsito) algo totalmente fora da esfera
de atuação da Goiás Turismo para atingir uma pessoa proba.
Do quarto
parágrafo, nada mais se abstrai que possíveis anotações de um diário da viagem
do jornalista a Pirenópolis.
Do quinto
parágrafo, a coisa piora, quer o Arnaldo Jabor do Cerrado que o Presidente da
Goiás Turismo vá controlar som automotivo lá em Pirenópolis. Meu Deus, quanta
abobrinha! Som automotivo é, diga-se novamente, responsabilidade alheia à Goiás
Turismo. Aliás, velho é que não curte o som da galera. Sobre limpeza dos campings, até o mais quarta-feira
sabe que isto não tem nada referente à Goiás Turismo.
Do sexto parágrafo,
corrobora-se a implicância de Rosenwal agora com os jovens, em que questiona a
atuação da Polícia para, segundo ele, “conter os abusos do bando de jovens
alcoolizados que se juntam na zona do final (sic) de semana”. Aqui nem precisa
ser alfabetizado para se tocar que questões de polícia são inerentes à
Secretaria de Segurança Pública e não à Goiás Turismo.
Do sétimo e
último parágrafo, o mestre das letras, sai dando estilingada até na lua: “por
esses, e outros exemplos até piores, fica uma pergunta: para que serve a
Agência Estadual (sic) de Turismo?”.
Minha opinião, Jornalista Rosenwal Ferreira, é que o senhor escreveu um texto movido
pela raiva ou birra. Atacou levianamente uma Autarquia, mais ainda, atacou de
forma vergonhosa a pessoa do Presidente desta Autarquia, o competente Aparecido
Sparapani. Usou de forma ardilosa os seus argumentos, pois, tem o dom da
palavra. Eu que sempre assisto seus programas de tevê (Opinião em Debate, por
exemplo), inclusive já mandei vários comentários que foram lidos no ar, sei que
o senhor não é alienado para atribuir à Goiás Turismo competência que dela não
é.
Não me contive
quando li seu texto, senhor Rosenwal, e me vi obrigado a lhe dar estas dicas,
além de corrigir a maldade. Mais triste ainda fiquei porque sempre fui seu fã,
sempre acompanhei seus programas, suas falas. Não sei qual foi seu interesse em
promover a difamação do homem Sparapani, mas sou capaz de descobrir e, se
necessário, voltar ao tema.
Fica aqui
registrada a minha indignação com seu texto, querido conterrâneo, também sou do
Sudoeste Goiano. Aliás, até me pergunto se foi realmente o brilhante Rosenwal
Ferreira, que conhecemos da mídia, quem escreveu texto tão pobre. Que o senhor
tome um calmante ou, quem sabe, um chá de camomila. O mais correto seria descer
do pedestal e se retratar por ter sido tão grosso e errado nos ataques
desferidos.
Passe bem,
Rosenwal. E como se diz lá na nossa Abóbora: deixa de ficar querendo “inrredar”
os outros...
Nelclier
Martins Marques, psicólogo e advogado.
Artigo publicado no JORNAL DIÁRIO DA MANHÃ (19/JUL/2013)
deus me livre
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