15 de jul. de 2016

A França é bem ali na esquina e mts ainda não viram



Para vc combater o terrorismo, vc precisa se imaginar vítima, precisa se colocar lá na cena do atentado. Nenhum ato desse vai me fazer deixar de ir a qualquer lugar do mundo. Nenhum ato desse vai me fazer deixar de acreditar no bem querer da humanidade. Porém, paradoxalmente, não vejo o terrorista como um ser humano, da mesma forma não o vejo nem como animal. Terrorista p mim é uma espécie de demônio, que deve ser riscada do mapa, sem dó, nem piedade. Trazendo p nossa realidade, infelizmente, dps de ver que até a Força Nacional estava querendo deixar o RJ, fico pensando o que os terroristas podem fazem num país tão bagunçado como o nosso. Não quero nem imaginar, mas algo me diz que estas olimpíadas vão ser o pior cenário já visto no mundo. Passa da hora da gente acordar, pois, no nosso caso específico, o nosso pior terrorista são os políticos corruptos, pois é fácil a gente se assustar com o ocorrido em Nice/ França, mas te desafio a andar tranquilo na rua da sua cidade, a sequer dormir com a porta da cozinha aberta. Percebe? A gente já vive o terror e nem sabe. Quantas notícias de explosão de caixa eletrônico vc teve notícia só neste ano? Isto p mim é terrorismo tb. Ou vc acha que estamos ilesos de sermos vítimas desses bandidos que explodem caixas? Barragem de Mariana/ SAMARCO, outro atentado. Passa da hora da gente acordar! Passa da hora da gente vingar! Sim, eu disse vingar, pois não existirá paz se a gente continuar dormindo em berço esplêndido.
Vamos orar, mas tb vamos vingar!

Por Nelclier Martins Marques, psicólogo e advogado

14 de jul. de 2016

Rosenwal Ferreira, o MacGyver do jornalismo



Rosenwal Ferreira, o MacGyver do jornalismo

Sobre o artigo publicado no Jornal Diário da Manhã “Pergunta ao governador Marconi Perillo: para que serve a Agência Estadual de Turismo?”, dia 18/JUL/2013, do famoso jornalista Ronsewal Ferreira, saio em defesa de Aparecido Sparapani, que foi citado no texto. Aqui, vou destrinchar e corrigir o ataque feito pelo jornalista, pois, um cara que fala desde escapamento de fusca até sexo dos anjos, obviamente, pode cometer o deslize de misturar temas e responsabilidades.

Do primeiro parágrafo, vale dizer que o nome correto da Autarquia é Agência Goiana de Turismo e não Agência Estadual de Turismo. No mais, no irascivo texto o jornalista começa vendendo peixe sem dizer a fonte: segundo informações confiáveis, a Agência Estadual de Turismo (sic), Goiás Turismo, não é um mar de rosas e está sempre à beira do caminho esperando um comboio de verbas que não chegam na hora certa. Ninguém duvida que se trate de um osso duro de roer. O que tem a ver alhos com bugalhos, Rosenwal? O que quis dizer o intelectual jornalista com este parágrafo? O que quer insinuar com “esperando um comboio de verbas que não chegam na hora certa”?

Do segundo parágrafo, nada se aproveita nem para corrigir redação, pois, não passa de engodo, típica encheção de linguiça.

Do terceiro parágrafo, fala o machadiano Rosenwal da falta de placas para se chegar a Pirenópolis. Placas de trânsito? Isto não é da competência da Goiás Turismo. Ainda neste parágrafo, o emocionado Rosenwal cita o nome do Presidente da Agência, Aparecido Sparapani, num claro ataque pessoal. Só não percebe a imensa bobeira que comete ao usar como “pedra” (placas de trânsito) algo totalmente fora da esfera de atuação da Goiás Turismo para atingir uma pessoa proba.

Do quarto parágrafo, nada mais se abstrai que possíveis anotações de um diário da viagem do jornalista a Pirenópolis.

Do quinto parágrafo, a coisa piora, quer o Arnaldo Jabor do Cerrado que o Presidente da Goiás Turismo vá controlar som automotivo lá em Pirenópolis. Meu Deus, quanta abobrinha! Som automotivo é, diga-se novamente, responsabilidade alheia à Goiás Turismo. Aliás, velho é que não curte o som da galera. Sobre limpeza dos campings, até o mais quarta-feira sabe que isto não tem nada referente à Goiás Turismo.

Do sexto parágrafo, corrobora-se a implicância de Rosenwal agora com os jovens, em que questiona a atuação da Polícia para, segundo ele, “conter os abusos do bando de jovens alcoolizados que se juntam na zona do final (sic) de semana”. Aqui nem precisa ser alfabetizado para se tocar que questões de polícia são inerentes à Secretaria de Segurança Pública e não à Goiás Turismo.

Do sétimo e último parágrafo, o mestre das letras, sai dando estilingada até na lua: “por esses, e outros exemplos até piores, fica uma pergunta: para que serve a Agência Estadual (sic) de Turismo?”.

Minha opinião, Jornalista Rosenwal Ferreira, é que o senhor escreveu um texto movido pela raiva ou birra. Atacou levianamente uma Autarquia, mais ainda, atacou de forma vergonhosa a pessoa do Presidente desta Autarquia, o competente Aparecido Sparapani. Usou de forma ardilosa os seus argumentos, pois, tem o dom da palavra. Eu que sempre assisto seus programas de tevê (Opinião em Debate, por exemplo), inclusive já mandei vários comentários que foram lidos no ar, sei que o senhor não é alienado para atribuir à Goiás Turismo competência que dela não é.

Não me contive quando li seu texto, senhor Rosenwal, e me vi obrigado a lhe dar estas dicas, além de corrigir a maldade. Mais triste ainda fiquei porque sempre fui seu fã, sempre acompanhei seus programas, suas falas. Não sei qual foi seu interesse em promover a difamação do homem Sparapani, mas sou capaz de descobrir e, se necessário, voltar ao tema.

Fica aqui registrada a minha indignação com seu texto, querido conterrâneo, também sou do Sudoeste Goiano. Aliás, até me pergunto se foi realmente o brilhante Rosenwal Ferreira, que conhecemos da mídia, quem escreveu texto tão pobre. Que o senhor tome um calmante ou, quem sabe, um chá de camomila. O mais correto seria descer do pedestal e se retratar por ter sido tão grosso e errado nos ataques desferidos.

Passe bem, Rosenwal. E como se diz lá na nossa Abóbora: deixa de ficar querendo “inrredar” os outros...


Nelclier Martins Marques, psicólogo e advogado.
Artigo publicado no JORNAL DIÁRIO DA MANHÃ (19/JUL/2013)

15 de abr. de 2011

É preciso viver urgentemente



A tensão é constante. A natureza sacode o planeta aqui e ali e ninguém sabe ao certo onde eclodirá o próximo terremoto ou qualquer catástrofe, consequência das alterações climáticas. Do lado social, temos toda espécie de circo de horrores sendo, inclusive, dada como show na tevê. Crianças sendo covardemente assassinadas por um maluco admirador de outro maluco. É a tal da vida moderna, onde, como se não bastassem os problemas normais, de repente, chega um projeto de terrorista e finaliza tudo. Esses cenários, reais e imaginários, são base para vários tipos de desarranjos mentais; fazem com que as pessoas pareçam baratas tontas: correm sem saber o rumo certo. Na verdade, já existe a consciência coletiva de que estamos todos expostos ao acaso. Nesse mundo cheio de tecnologias, ninguém sabe ao certo quem será o próximo alvo. Cria-se uma desconfiança geral, onde a vida humana, paradoxalmente, já está banalizada. Para piorar, some à salada acima a questão da droga. Agora é normal você sair para fazer até uma caminhada e encontrar vizinho fumando maconha e ainda lhe dando tchauzinho. “Abrir a mente.” Que mente? É o mundo da falta de valores. E olha que não estou tão velho assim para ficar sublinhando valores e referências. Nos meus 38 anos de existência, aprendi que aquilo que se aprende é base para mais aprendizado. A questão é que enquanto alguns poucos notáveis estão se debruçando para resolver certos problemas, o restante da população está em polvorosa e muitos outros estão é catalisando a catástrofe, ou seja, estão acelerando as calamidades. Não existe, mas devia haver um pedal de freio no mundo para que pudéssemos organizar esta bagunça e redefinir papéis. Pois, do jeito que as coisas estão, a tendência é só se recrudescer. Adie um problema, mas saiba que a solução também será adiada. O pior é que muitos problemas só se agravam com o tempo e isto é fato. Alguns são até irreversíveis, como em certos casos da natureza. Já não adianta querer tapar o sol com a peneira. Os problemas, como um todo, estão cada vez mais evidentes e isto, por óbvio, afeta a mente das pessoas, o lado psicológico. Do jeito que está caminhando a sociedade, logo teremos uma geração de completos idiotas, paranóicos. Um dos reflexos disto é a lassidão das autoridades competentes em relação às drogas, veículo de fuga até para muitos “doutores”. Fala-se em coibir, precaver, mas a realidade destoa. O mundo está à beira de um colapso nervoso e é preciso que mais pessoas se conscientizem disto. Salvar o planeta já não é só assunto de cientistas, artistas ou intelectuais, é papel de todos nós. O assunto deve ser tratado de maneira sistêmica, ou seja, como um todo, não há como desvincular a teia que se tornou indivíduo, natureza e sociedade. Exemplos só não bastam, pois, a uma mente despreparada, exemplos só fazem complicar a teoria e afastar a prática. Já ouvi várias pessoas relatarem que se sentem neste mundo como se estivessem sentadas numa bomba prestes a explodir. Essa sensação de incapacidade perante os problemas reais e psicológicos não dão sustentação a uma personalidade normal. Nota-se a fuga em massa, cada um pensando apenas no próprio umbigo, fora os que nem pensam no próprio umbigo. É cada um por si e o resto que se exploda. Digo-lhes: isto é um equívoco tremendo, pois somos seres que dependem um do outro, nossas relações se completam. A vida humana está cada vez mais descartável, portanto, se ninguém começar a respeitar e dar valor ao semelhante, não será difícil imaginar um mundo cão logo em breve. Não trago mazelas e nem complicações. Apenas reflito sobre os antagonismos que observo. A vida urge. Trate de viver com qualidade, pois a festa pode acabar a qualquer momento.



NELCLIER MARTINS MARQUES é Psicólogo e graduando em Direito PUCGO 9º período.


TWITTER: @NELCLIER


14 de abr. de 2011

Suprema II

Quero que ela venha e habite em mim, a minha casa, a minha vida, todo o meu ser.



Quero que seja toda minha, cada momento, cada vida.



Quero ser todo seu, por inteiro, pensamento, coração, corpo, desejo.



Quero uma vida plena, nossa, íntima, ardente, mútua.



Quero ser o seu esteio, seus oásis.



Quero ser sua fuga nos momentos de dor e sua praia preferida nas suas férias.



Não quero ser seu pai e nem seu professor.



Que minha mão apare cada lágrima sua que se atrever a cair.



Quero ser apenas seu macho; seu par; seu dono; seu escravo; seu amante; seu poeta; seu milionário; seu Gianecchini; seu tudo.



Que nossas horas sejam sempre povoadas de enlace e cumplicidade. Que façamos amor até por olhares de esguelha.



Só me resta encontrá-la, deusa minha, musa inspiradora.



NELCLIER!

10 de abr. de 2011

BOASURA

As coisas boas, notadamente, acontecem sem muita explicação.


Vem e ficam.


Vem e vão.


Deixam sempre um sabor de quero mais.


É uma vontade que não se sacia.


É um querer delicioso.


Assim como a minha musa.


Como.


Assim desse jeito.


Totalmente.



Nelclier


Procura-se um vereador

Sei que política é conversa chata e estressante para alguns, mas não devemos dar tudo de bandeja aos nossos representantes. Talvez valha a pena discutir este assunto. As eleições municipais estão chegando. Nas ruas poucos movimentos são percebidos, porém, nos partidos políticos a agitação já parece formigueiro. É sempre assim: um ano tem eleição e no outro tem articulação. Na verdade, o mundo político não pára nunca. Há que se observar neste momento, querido eleitor, a instância mais importante da representação política: a vereança. Ao contrário do que se pode imaginar, o universo político começa é com o vereador ou também conhecido como edil. Como se diz nos bastidores: é no município onde mora o cidadão. Claro, também, é no município onde estão as maiores demandas que deveriam ser atendidas pelos que se arvoram nesta odisséia chamada política. Tem prefeitura que está quase pedindo esmola. Depois da Lei de Responsabilidade Fiscal, ser prefeito exige um rebolado muito grande, tanto frente ao governo estadual, quanto ao governo federal. Há que se ter projetos bem feitos e toda sorte de padrinhos. Aqui uma máxima da Economia é sentida diariamente: escassez de recursos versus infinidade de demandas. Prefeito hoje vive passando o chapéu em todo lugar que pode. Então, nesse encontro entre povo e representação política aparece a figura do sempre “prestativo” vereador, aquele que não perde um velório ou uma festa de aniversário. Aparentemente, dependendo da cidade, ser vereador não é lá grande coisa. Porém, um grupo de vereadores mal intencionado pode detonar qualquer governo municipal. Isto se traduz em dor de cabeça para quem estiver à frente do Executivo, no caso, o prefeito. Lógico, o reflexo desse impasse será sentido por toda a cidade. Portanto, esta é a hora mais que oportuna de você, leitor, fazer um balanço de como o seu vereador retribuiu o seu voto. Caso se lembre em quem votou, pois tem gente que nem se lembra disto, faça uma análise rigorosa se valeu a pena assinar esse verdadeiro cheque em branco. Você sabe quanto ganha um vereador? Com o seu voto, se seu candidato foi eleito, garantiu-se a ele, no mínimo, excelente salário durante quatro anos. Agora é a sua vez de cobrar a fatura. Esse vereador foi fiel às propostas que fez? Esse vereador fez jus à expectativa que criou? Lembre-se que o município é o foco maior do objetivo político. Os políticos da sua cidade fizeram um bom trabalho ou só pensaram neles mesmos? Um vereador corrupto pode corromper a maioria dos colegas e condenar toda uma cidade. É a tal maçã podre que contamina a caixa inteira. De repente, quem sabe, está na hora de renovar toda a Câmara de Vereadores e também a equipe da Prefeitura. Democracia é isto, não dá conta, passa o bastão. Aliás, você sabe onde sequer fica localizada a Câmara Municipal da sua cidade, aquele confortável lugar onde trabalham os vereadores? Se isto não lhe interessa, saiba que os desmandos políticos nascem exatamente aqui. Comece a se inteirar do assunto. Faça um esforço, exerça cidadania, viste sua Câmara e sua Prefeitura. Busque os líderes partidários da sua cidade, procure informações. Não sirva de mula a vida inteira, talvez sua liderança seja suficiente até para elegê-lo. Detalhe: há que se filiar a um partido político no mínimo um ano antes das eleições. Quem sabe este singelo artigo sirva de inspiração para conhecermos um político que estava dormindo em você. Pensa nisto e ajuda a construir uma cidade, e, por conseguinte, um Estado e uma Nação, melhores para todos.



NELCLIER MARTINS MARQUES é Psicólogo e Acadêmico de Direito PUCGO 9º período

22 de mar. de 2011

Tudo é finito

A vida é uma construção eterna, nada está por completo, é um vir a ser inacabável.

A própria vida é finita e , quando menos esperamos, tudo se desfaz.

De repente, tudo finda, tudo acaba, tudo se torna nada.

Viver é um castelo de ilusões.

Logo o mar de rosas mostra seus espinhos.

Por Nelclier Marques

21 de mar. de 2011

O amor é à prova de tudo



Falar em amor num mundo de aparências e interesses financeiros é quase piada. Algumas pessoas se determinam apenas pela ganância. Romantismo é coisa do passado, é coisa de fresco. As pessoas se ligam hoje por interesses inescrupulosos. Fico com ela porque vai me render algo e vice-versa. Ela fica na casa dela e eu na minha. A gente se encontra quando tudo estiver de boa e depois cada um cai para o seu canto. Gravidez não é problema porque temos os nossos métodos e se engravidar tem aborto. Esta é a vida de muitos, é o que a sociedade impõe à maioria. Vivem praticamente juntos, mas não se completam. Vivem de aparências, mas não têm essência. A vida amorosa está se tornando um mercado de ações. Claro que nem todos pensam assim e ainda há, graças a Deus, os que são românticos. Por óbvio, não existe aquela figura antiga do “fugir e sermos felizes longe daqui”. Hoje todos os mitos sexuais estão sendo quebrados. Agora é normal as pessoas se casarem mais velhas e projetarem os filhos. É normal a diferença de idade no casal: 15, 20, 30 anos, não importa. É a modernidade em ação. Mas a vida não pára e temos os nossos compromissos. Uns buscam profissões, outros colocam o órgão sexual a juro. Porém, há que se ter cuidado. Se você buscar muito a perfeição, poderá ser acusado justamente do contrário. Então, estamos num universo em que fingir vale mil vezes mais que ser. Vivemos esta onda de falta de referência. Cada um chega e fala o que quer, mas não garante o direito de resposta, acusa levianamente. Fala pelas costas e banca o amigo pela frente. É o desabafo virando sentença, um atropelamento moral. Um mal entendido se desfaz quando impera a retidão. Porém, infelizmente, há os que se dedicam ao lado negro da vida, não têm escrúpulos, assacam contra a idoneidade alheia sem pestanejar. Não têm hombridade de falar olho a olho, esquivam-se sempre de uma acareação com a verdade. Depois não entendem porque suas vidas são vazias. Há que buscar sim o dinheiro, pois ele é condição mínima de se viver em sociedade dignamente; porém, há que buscá-lo de forma honesta. E, o mais importante, até por uma questão de sanidade mental, há que se buscar o amor. Quem ama de verdade não se deixa convencer por achismos dos outros. Quem vive dando conselhos, no fundo, faz é desabafar seus problemas, sua subjetividade. Conselho é faca de dois gumes: aquilo que você tem dentro de si é o que importa e só você tem acesso a isto. Portanto, não tenha vergonha, deixe seu coração amar. Sucesso na vida é consequência de seu comportamento, de sua dedicação e até de certos sacrifícios. Aquilo que foi ganhado ou herdado não pode ser considerado êxito. O que tem valor é construído. Viver é uma construção infinita, que precisa de muita arquitetura e engenharia, pois reparos são feitos o tempo todo. É preciso muita política e jogo de cintura nas relações familiares. Em muitos casos, família mais atrapalha que ajuda. É preciso muita medicina para tantas feridas. Conviver está se tornando algo cada vez mais complicado. Então, nada melhor que cuidar da própria vida, como manda o figurino, e deixar que cada um se determine de acordo com sua opinião e sentimento. Dinheiro não é tudo, é apenas um ponto de partida. Quem vive só em função do dinheiro passa a vida sendo pobre de espírito. Quem ama jamais se mete a deter o amor. Quem ama vive para apenas uma pessoa. Quem ama se dedica, discute, suporta, melhora, espera. E quem disse que amor é só um casal feliz? Isto é fachada, nada mais. A vida tem seus altos e baixos e o que se passa entre quatro paredes, debaixo dos lençóis, só os dois sabem. Daí que vem o ditado: em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher. Brigam na rua e depois se amam apaixonadamente. O coração não tem manual. É isto. E quem não vive feliz de verdade que se oriente.



Nelclier Martins Marques


Psicólogo e acadêmico do 9º período de Direito PUCGO


TWITTER.COM/NELCLIER

11 de fev. de 2011

A força de um coice

Ensina ao burro a força de um coice e não se surpreenda se ele quiser testar esta força em você, afinal, trata-se de um asno. Os vaidosos, os fracos de espírito, perdem muito tempo quando alcançam o poder. Já vi esse filme várias vezes. Falta-lhes a sintonia com a realidade, os pés no chão. Viviam obstinados e quando alcançam o topo ainda terão de lidar com as fraquezas que lhes acompanhavam antes. Esta hora requer muita perícia, pois muitos se tornam Nero e, literalmente, incendeiam, matam queimados, os próprios aliados. De outro modo, seriam pessoas normais, comuns, medíocres, sonsas, bois de carro. O que nos move são os nossos desejos e ambições. Uns querem ser reis. Outros querem é tomar o seu lugar, o seu singelo posto. Há os que não querem é ter problema, dizem não querer nada, tudo lhes é coisa do destino, querem a paz e estão dispostos a pagar com as próprias vidas e de seus pares para não ter que mover uma palha. A ciranda da vida é assim: esta roda-gigante, uma espécie de roleta-russa tamanho godzila. Fato: não deixa a incompetência alheia se mesclar à sua. Você ensina o caminho, lista onde estão as pedras a serem desviadas, mostra os buracos, as armadilhas, profere palavras de motivação e, quando menos espera, a espada encontra a sua garganta. Os fracos não suportam ouvir a verdade por muito tempo. O cavalo não se importa de andar arreado o dia inteiro, ele só não quer ouvir prosopopéias. Se quer vencer na vida, cuide de seu avatar. Se lhe encorajei inúmeras vezes é porque sempre reconheci o seu valor e a sua força. Pois sei que a vida é um desafio constante e quando você se prepara, a luta diária, a realidade, é um doce passeio e não uma tormenta, arrependimento de muitos. Não tenha medo de querer e muito menos de sonhar, apenas cuide para estar apto a realizar seus sonhos. O que vem de graça pode ser muito perigoso. Identifique-se para você mesmo. Não adianta majorar valores que você não tem. É fato também: mesmo tendo algum valor, a sociedade costuma é reduzi-lo. Não banque, portanto, o palhaço, o bobo da roda, pois se você se gaba do que não é, ao dar as costas, as pessoas vão rir, achincalhar e fazer zoada. E, convenhamos, merecidamente. Aliás, esse tipo de gente que se gaba do que não é vive entre nós. Se olhar mais atentamente irá descobrir inúmeros casos de caveiras que posam o tempo inteiro fingindo ser algo que não são. Esses ditos-cujos são doentes mentais, possuem transtornos. Mentem tanto que acreditam na própria mentira. Vivem num mundo de fantasias e, muitas vezes, o melhor a fazer é manter distância, senão você acaba sendo avalista dessas mentiras, dessas pragas, ou, pior, acaba sendo vítima. Conheço figura que se diz amigo do cocheiro ao rei, mas nunca vi ninguém fazendo festa quando o vê. Mas suas estórias são verdadeiras epopéias. Narra já ter viajando na carruagem real. Mais que isto, diz ter salvado o rei inúmeras vezes de monstros de sete e dez cabeças. Fuja disto, a vida é outra coisa. Esses apaixonados só sabem falar de si. Ficam o tempo todo contando “suas” sagas da forma mais extensa possível. Querem chamar a atenção a qualquer custo. São chatos, arrogantes, mentirosos, vaidosos, inoportunos e, o mais tenso, são vazios completamente. Deles você só aprenderá uma coisa, conforme diz o ditado: quem anda com cão, sai cheio de pulgas. Voltando ao leito do rio. Talvez os outros não saibam o quanto lhe admiro e o quanto acredito em você. Talvez só viam quando eu lhe cobrava para agir. Daí, claro e fácil, tornei-me um algoz. E você, na sua fraqueza, não me defendeu, muito pelo contrário, “desabafou” e me culpou de tudo. Não vê os avanços que já conquistou. Não guardou a foto do ANTES e nem percebe esse DEPOIS que vive agora. É muito fácil descartar o veículo que lhe conduziu até aqui. Lembra-se: ao tolo só lhe resta invejar ou ser claque, que é a forma mais falsa de “admiração”. Jamais despreze a força do burro.

(Telefone tocou e perdi a linha do raciocínio, mas o grosso já foi dito. Talvez eu volte nesse quartel.)

NELCLIER, aquele que tem hora que pensa... piiiiii...

29 de out. de 2010

Política: uma faca de vários gumes

Eleição é sempre uma oportunidade ímpar para que a população possa ver o que realmente é o meio político. Não falo da propaganda em si, mas das articulações, dos bastidores, dos conchavos. Isto parece retórica política, mas, mesmo sendo bastante óbvio, a maioria das pessoas, simplesmente, não enxerga esses meandros. A estampa frágil de muitos candidatos cai por terra quando a possibilidade de, literalmente, rodar numa eleição fica evidente. No primeiro turno, os proporcionais, candidatos a deputados, são irmãos de fé e trabalho. Mas, quando se é real um segundo turno a coisa muda totalmente de figura. Uns se tornam mais irmãos, claro, já outros literalmente metem a faca no pescoço, é a antecipação do jogo das assembléias, querem a gaita antes de qualquer ação. Há ainda os que apostam no quanto pior, melhor, pensam que terão mais prestígio se o executivo, governador ou presidente, for adversário, pois assim poderão extorquir à vontade. Aliás, extorquir é um expediente comum e corrente nos subterrâneos políticos. Nesta eleição, eu teria errado qualquer previsão. Aliás, acho que nem aquele polvo chato da Copa do Mundo, o Paul, daria uma dentro. Quanta inversão de papéis, quanto desatino aqui e ali. E nas ruas a resposta é de doer, a apatia é grande, nota-se isto com a raríssima quantidade de carros adesivados. Na verdade, destes poucos que se mostram defendendo bandeira, aposto que é de gente ligada a interesses próprios e não espontaneamente. Do jeito que a coisa está andando, acredito que logo teremos campanhas apenas midiáticas, principalmente pela tevê e internet. As famílias, os amigos, se comunicarão por e-mail sobre o tema, cada um querendo exibir uma piadinha ou um vídeo mais picante que o outro. E na mesa de jantar, que já quase não existe, ninguém terá coragem de estragar o apetite tocando no assunto. Meu Deus, que lástima! Isto é o caos se alastrando geral. É a mesma coisa de cada um correr para pegar um assento, uma poltrona, e que o piloto do avião seja quem ganhar a queda de braços, quem souber xingar mais. Estou besta com esta campanha. Tomara que a população tome atitude e mude esse jeito acanhado e alienado nas decisões mais importantes. Lembrem a todos que são os políticos que definem o norte das nossas vidas, é deles que saem as leis, os impostos etc. Como que não se enxerga isto? Ainda dá tempo de pesquisar e votar consciente. Que acessem os sites dos candidatos, vejam suas biografias, comparem e exerçam sua cidadania de forma plena. Na verdade, não elegemos uma pessoa somente, elegemos um colegiado, uma equipe, um pensamento que se traduz em um nome, mas que tem várias mentes dando sustentação. Se você votar errado, poderá ressuscitar monstros que estavam hibernando. Vamos juntos pensar de forma coerente. Que possamos votar em quem seja bom para o povo, o cidadão, tanto a nível estadual, quanto federal. Vote em quem seja do bem! Viva a democracia!

Nelclier Marques é psicólogo, advogado em formação pela PUCGO (8º período), escritor e humorista. TWITTER: @NELCLIER

8 de set. de 2010

Pesca politicamente correta

Existem vários tipos de peixe e, por óbvio, vários tipos de pescaria. O bom pescador usa o equipamento certo e pesca sem agredir a natureza. A arte de pescar é um dos melhores prazeres que há. Sei de pessoas que se desesperam, pois não sabem esperar o peixe, amadores não sabem atraí-lo. O peixe, aprendi, é um animal interesseiro. Pegue-o usando a força que ele mesmo imprime no ataque. Basta usar a isca adequada que o peixe jamais pensará em anzol. O peixe só vê a isca, seu prato. Age por instinto, por isto, morre pela boca.

3 de set. de 2010

Carta ao Oficial responsável pela dispensa do Serviço Militar

Prezado Oficial Militar. Venho por intermédio desta, pedir a minha dispensa do serviço militar.

A razão para isso é bastante complexa e tentarei explicar em detalhes.

Meu pai e eu moramos juntos e possuímos um rádio e uma televisão.

Meu pai é viúvo e eu solteiro.

No andar de baixo, moram uma viúva e sua filha, ambas muito bonitas e sem rádio e nem televisão.

O rádio e a televisão fez com que nossas famílias ficassem mais próximas.

Eu me apaixonei pela viúva e casei com ela. Meu pai se apaixonou pela filha e também se casou com esta.

Neste momento, começou a confusão.

A filha da minha esposa, a qual casou como meu pai, é agora a minha madrasta.

Ao mesmo tempo, porque eu casei com a mãe, a filha dela também é minha filha (enteada).

Além disso, meu pai se tornou o genro da minha esposa, que por sua vez é sua sogra.

A minha esposa ganhou recentemente um filho, que é irmão da minha madrasta.

Portanto, a minha madrasta também é a avó do meu filho, além de ser seu irmão.

A jovem esposa do meu pai é minha mãe (madrasta), e o seu filho ficou sendo o meu irmão.

Meu filho é então o tio do meu neto, porque o meu filho é irmão de minha filha (enteada).

Eu sou, como marido de sua avó, seu avô.

Portanto, sou o avô de meu irmão. Mas como o avô do meu irmão também é o meu avô, conclui-se que eu sou o avô de mim mesmo!!!

Portanto, Senhor Oficial, eu peço dispensa do serviço militar baseado no fato de que a lei não permite que avô, pai e filho sirvam ao mesmo tempo.

Em caso de dúvida, releia o texto várias vezes, ou tente desenhar um gráfico, para constatar que o meu argumento realmente está inteiramente correto.

Assinado: avô, pai e filho.

Conclusão: O rapaz foi dispensado!

From Ailton Ferreira

2 de set. de 2010

Suprema

A psiquê da mulher se difere da nossa, pois tem seus hormônios, seus humores. Melhor que entendê-las é amá-las, cada uma como se fosse única, eterna. Das maravilhas da natureza, não conheço nada mais lindo e perfeito que o corpo de uma mulher. Um homem de verdade sabe ser carinhoso, romântico, atencioso, agradável, cuidadoso. A mulher existe para ser amada, beijada, acariciada. Nada se compara a desvendar seu corpo. Descobrir cada centímetro usando a língua, os lábios, os dedos, o nariz, os olhos, a alma. Sentir seus cheiros, seus sabores, seus aromas, seus hálitos. Nada se compara à mulher, ser perfeito, misterioso, lindo. Ser sublime e complexo paradoxalmente. Tudo reside na mulher. Não sei proceder de outra maneira, pois das mulheres só aprendi amar e ser amado.


Por Nelclier

26 de ago. de 2010

Inveja mata!

Existem vários tipos de amor. Uns se manifestam na forma de inveja. Não é no outro que vou me corrigir, é em mim mesmo. Eu posso maltratar alguém o tempo inteiro, mas isto é uma fuga que me leva para muito longe de mim mesmo. Quem tem formação moral não assaca contra suas origens. Aos poucos tento ser uma pessoa melhor. Não cultivo inimizades, invisto nos bons amigos. A recompensa é que nunca as idéias me deixaram só, as portas estão sempre se abrindo e não me faltam companheiros para aproveitarmos as chances. Não ando só, não fujo da raia. Aprecio o bom debate, aquele do campo das idéias, desde que tenha ombridade. Não consigo escutar as vozes mocas daqueles que estão cegos e surdos de tanto ódio, rancor, inveja. Definitivamente, eu não estou aqui para apontar defeitos. Eu aprendi na minha formação de psicólogo que a melhor maneira de se mudar algo é mirando para o bem, para o lado positivo. Aprendi que o portador de transtorno mental não consegue ler e entender estas palavras, elas não ecoam em sua mente contaminada, vazia de amor. Eu tenho todo orgulho dos caminhos que já trilhei. Honro e defendo meus amigos, minhas amigas, meus amores. Definitivamente, estou muito bem comigo mesmo. Não é minha índole usar nome de pessoas da forma leviana como tenho visto. Isto enseja processo judicial, mas aquele do transtorno mental não aprende, tanto que não está dando conta nem de pagar as suas indenizações sofridas. Eu já ganhei R$ 50 mil de um incauto jornal, mas não preciso disto. Estou apenas coletando os dardos venenosos, quem sabe me animo? Vou acompanhar e rir da molecagem que tenta me impingir. Finalizando, agradeço imensamente às muitas manifestações de companheirismo e amizade. Isto é a minha maior e melhor riqueza. Minha dignidade, minha moral, meu caráter, falam por si só. É a tal frase: você não precisa se explicar, seus amigos lhe conhecem e seus inimigos não querem conhecê-lo. Está estressado? Faça amor bem gostoso que isto passa! Que todos tenham um dia criativo e feliz!

Por Nelclier Marques, num dia extremamente feliz!

A noite inteira

De repente, sem mais nem menos, o sentimento chega e habita. Começa meio besta. Chega como quem não quer nada. Mal entra e já invade, toma conta de tudo. O que antes não existia passa a ser a razão de ser, pensar, querer. O desejo se torna tão forte que quase se basta a si. Vira tormenta. Idolatra. Tudo se torna perfeito. Um simples gesto é algazarra na mente. A vida tem esse colorido. Amar é forte, a maior força que podemos ter. Quem está apaixonado só sabe pensar no amor.

Trecho do meu livro, cujo nome ainda é segredo.

21 de ago. de 2010

A roupa adequada

Vivemos numa sociedade hipócrita, onde você e eu somos hipócritas um do outro. Você não suporta o meu estilo e nem eu o seu. Se saio de sunga, num dia de calor, você diz que fiquei louco. Se faz frio, e você sai agasalhado, trato de fazer galhofa e logo pergunto se está vindo de Aspen. E, nesta imbecilidade de indumentária, seguimos nos podando. Ao invés de juntarmos nossos estilos e criarmos uma grife, preferimos nos chamar de cafonas e nos maldizer pelas costas, porque pela frente somos só elogios. Assim caminha a imbecilidade, digo, humanidade, somos as matildes de nós mesmos. Usamos o mesmo ardil, porém com prismas diferentes. Outro dia, saí todo de verde e me disseram que eu estava parecendo um papagaio. E daí? Que tem isto? Prefiro a cor alegre que seu preto fúnebre. Mas, você não me respeita e se esquece que outro dia estava todo de alaranjado. Putz, que brega. Mas esta é minha opinião, porque, pelo visto, você estava se achando o máximo. Agora, façamos um trato: cachecol, chapéu e terno de inverno é demais para um calor desses? Mas moda é moda. Que cada se ache o tal pelo menos para si mesmo. O resto é falta de estilo. Melhor ter um estilo próprio e por fora, do que não ter qualquer estilo e ser mais por fora ainda.

Por Nelclier Marques, em homenagem aos diletos amigos Bruno Pena e Guilherme Martins de Araújo, face às boas risadas que demos na sede da OAB. A amizade sincera basta por si só, não precisa de subterfúgios.

Artesão

A vida sem arte é vegetativa

Viver é parição

Metamorfose sem metafísica

Desprender modismos

Aproximar-se da essência

Fulgor-prole-razão

Nós, simples ferramentas

Arte sui generis

Lua de uns

Marte de outros

Galáxias insondáveis da maioria

Achamo-nos todos artistas

Porém, vassalos somos

Ou escravos mesmos

Ninguém é dono da arte apropriada

É preciso nascer de si mesmo

Ser o artista da arte

Por Nelclier Marques

13 de ago. de 2010

Perfil de um canalha

Deve ser difícil fingir que nada está acontecendo. Deve ser difícil saber que nada faz de proveitoso. Deve ser difícil sempre se perder em tudo.

.

Deve ser difícil fugir de pessoas que cobram coisas prometidas e não cumpridas. Uma vida vazia e insignificante. Rir deve ser um choro.

.

Deve ser difícil ouvir todos reclamarem que algo útil precisa ser feito. Deve ser difícil saber que a vida é tão vazia, que nem a farra compensa.

.

Deve ser difícil não ser amigo de verdade. Deve ser difícil não ter o que ser admirado. Deve ser difícil não ter equilíbrio moral e viver de inveja.

.

Deve ser difícil pegar qualquer tarefa, mesmo a mais vil, só para se dizer "do grupo"...

Por Nelclier Marques

Pesquisa rápida no blog