Vivemos numa sociedade hipócrita, onde você e eu somos hipócritas um do outro. Você não suporta o meu estilo e nem eu o seu. Se saio de sunga, num dia de calor, você diz que fiquei louco. Se faz frio, e você sai agasalhado, trato de fazer galhofa e logo pergunto se está vindo de Aspen. E, nesta imbecilidade de indumentária, seguimos nos podando. Ao invés de juntarmos nossos estilos e criarmos uma grife, preferimos nos chamar de cafonas e nos maldizer pelas costas, porque pela frente somos só elogios. Assim caminha a imbecilidade, digo, humanidade, somos as matildes de nós mesmos. Usamos o mesmo ardil, porém com prismas diferentes. Outro dia, saí todo de verde e me disseram que eu estava parecendo um papagaio. E daí? Que tem isto? Prefiro a cor alegre que seu preto fúnebre. Mas, você não me respeita e se esquece que outro dia estava todo de alaranjado. Putz, que brega. Mas esta é minha opinião, porque, pelo visto, você estava se achando o máximo. Agora, façamos um trato: cachecol, chapéu e terno de inverno é demais para um calor desses? Mas moda é moda. Que cada se ache o tal pelo menos para si mesmo. O resto é falta de estilo. Melhor ter um estilo próprio e por fora, do que não ter qualquer estilo e ser mais por fora ainda.
Por Nelclier Marques, em homenagem aos diletos amigos Bruno Pena e Guilherme Martins de Araújo, face às boas risadas que demos na sede da OAB. A amizade sincera basta por si só, não precisa de subterfúgios.
Me lembrei de um professor de Teologia que tive, Padre Luiz. Ele repetia aos alunos, insistentemente, em todas as aulas: "você se veste da forma como espera ser respeitado pelo mundo".
ResponderExcluirDe certa forma, tem muito sentido o que ele dizia, né? rs
Beijos =*
Obrigado pela homenagem amigo... passarei seu blog e o seu celular para o Danny Devito para que ele tenha a oportunidade de "agradecer" pela defesa...! kkkkkkk
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