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Platão dizia que nenhuma idéia surge do nada, que sempre existe uma idéia precedente. Isto é bastante óbvio, pois quando nascemos o palco já estava montado (Shakeaspeare). Porém, o problema reside justamente no "óbvio", ou seja, na dificuldade de se ver as coisas mais claras, mais ululantes.
Existe um mecanismo idiota em nosso cérebro que nos cega. Procurar ver o óbvio é uma arte a que me dedico faz tempo.
Este artigo, por exemplo, surgiu de uma agradável conversa intelectual que tive com meu amigo e colega de trabalho Yusley Neto. Assim surgem as idéias, a inspiração.
A vida é isto, nós é que somos hipnotizados por valores que não são nossos. Pensa a respeito!
Das reflexões que o humor provoca
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A coisa mais repugnante é conviver com quem não tem humor. Pior ainda é conviver com quem só tem ironia. Como dito pelo Cipolla: “Quando alguém faz ironia, ri dos outros. Quando faz humorismo, ri com os outros.” O Jô Soares já disse que o homem é o único animal capaz de rir de si mesmo. Concordo, pois os outros animais são meio-irracionais. Sou humorista, não palhaço sem circo, eis o que sou quando afirmo ser humorista. Já vi tanta coisa que acabei me filiando à turma que prefere o humor como linha de crítica. Não criticar para colocar defeito, mas para alertar, construir. Afinal, de que adianta falar tão sério se a maioria não sabe nem falar brincando? Mesclado ao humor surge a questão de ser inteligente e estúpido. O humor é uma forma inteligente de se fingir de estúpido. Ainda com Cipolla, é fascinante a sua distinção entre inteligente e estúpido. Diz ele que o inteligente sabe que o é, já o estúpido, todos nós sabemos, jura que é gênio. Da leitura de um personagem de Edgar Allan Poe, fiquei chocado quando ele disse que as pessoas inteligentes jogam damas. Grilei porque prefiro xadrez e achava isto um prazer inteligente. Logo
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