Já fiz algumas contas e presumo que estou, mais ou menos, no ponto médio da minha jornada neste mundo. Não planejo uma vida cambeta, cheia de remédios e enfermidades. Se depender de mim, minha existência por aqui se dará no tempo normal, sem nenhum minuto de prorrogação. Pretendo viver apenas produtivamente. Apesar de nem muito novo e nem muito velho, já estou cansado de falácias, de promessas vazias, de lorotas. Pretendo seguir positivamente, não quero gastar os meus ouvidos ouvindo as pessoas se maldizerem pelas costas, nem pretendo servir de ponte para quem parece ter nascido para ter a língua ferina. Destes tipos, só quero uma coisa: distância, nada mais. Dos que falarem mal de mim e eu souber e se me incomodar, respondo, processo, revido. Mas, insisto, quero viver algo que valha a pena, algo maior, mais relevante. Quero e vou cultivar as muitas amizades sinceras que tenho. Quero e vou me afastar cada vez mais de quem é incompatível comigo, de invejosos, de pessoas rasas que não se enxergam ou que, simplesmente, têm seus valores diferentes dos meus. Não pretendo ser santo, nem demônio. Quero ter uma vida progressista, quero ler meus livros, ter minhas idéias e o prazer de escrevê-las, fugir da hipocrisia mediana. Não mais assisto novela. Dos raros jornais que vejo, ouço e leio, faço-o com muito atino, desconfiado. Ainda não tenho o tempo suficiente para ver todos os filmes que quero ver. Pretendo tomar meu melhor cachorro engarrafado, parodiando Vinicius de Morais, mas sossegado, muito longe de quem vê pecado nisto. Não quero ter uma casa no campo, como cantava Elis Regina, pois o campo já não é mais Arcádia. Quero viver minhas reflexões e pouca coisa a mais. A minha vida já está quase na banguela, agora é tudo uma questão de conjuntura, pois venho organizando para isto há muito tempo, depois é só trabalhar e viver. Nada mais me assusta, nada mais me submete, pouca coisa me encanta. Acredito apenas no amor, na entrega completa e pura. Quero conquistar novos amigos. Aprimorar meus idiomas. Fazer muitas viagens, conhecer mais o Brasil, visitar os países que ainda não conheço, beber de suas culturas, mesmo que seja apenas uma dose. A vontade de comprar um violão ainda reside em mim, mas, antes, preciso me prometer que farei outras coisas. A mesma coisa se processa com o barco de pesca. A minha vida é isto. Não sou mais tão otário e, ao mesmo tempo, sei que ainda não tenho a lucidez necessária para as pretensões que almejo. Sou um todo em constante transformação. Das poucas coisas que tenho plena convicção, uma se destaca: a mudança está é em cada um de nós, o resto é pilheria. O máximo que os outros podem fazer é lhe atrapalhar, pois muitos estão submersos no estrume que são as suas vidas vazias, mas, não se renda, morra por seus sonhos. Do contrário, de que valeu viver? Não acredite em mágicas, pois elas não existem. Tem adulto que, sofregamente, ainda acredita em “Papai Noel”. Deixe disto, acorde! Gerencie a sua vida e tenha liberdade, ninguém vai cuidar de suas manhas. Recicle-se, pense, participe. Acredite, apesar da tormenta que é crescer, há significado, a busca vale a pena, há trigo no joio. Viver é uma arte e só quero ser o meu próprio marchand. Por fim, rogo apenas que depois não chamem de sorte toda a minha luta e dedicação.
29 de abr. de 2010
Enquanto haja luz
As vantagens da gripe suína
Até as enfermidades têm o seu lado positivo. Quando surgiu a gripe suína, vivemos verdadeiros momentos de pânico. A peste parecia alvejar indiscriminadamente. Todos nós ficamos inseguros, com medo, receosos. Um espirro de outra pessoa era sinal para levarmos a mão à boca imediatamente. Medidas foram tomadas e a população reagiu bem, pelo menos se saiu melhor que no caso da dengue, que beira a vergonha. Mas, estamos a discutir sobre a vantagem da gripe suína. Vantagem? Sim, ou você acha que usar álcool em gel não é um excelente padrão de comportamento? Quem é escravo desta vida moderna sabe a que me refiro. Imagina o tanto de gente que você tem que cumprimentar no trabalho. Até este comportamento está se tornando fora de moda. O que antes era educação está se tornando inconveniência. Um simples cumprimento verbal já está bastando, mas, se houver o contato físico, pode observar que, disfarçadamente, a pessoa logo dá um jeito de lambuzar a mão de álcool em gel e se “desinfetar”. Passamos a ter nojo de muita coisa. Outra grande vantagem é nos restaurantes. A correria para dar tempo de almoçar e descansar alguns segundos, fazia muita gente nem lavar as mãos e depois ter uma diarréia de matar. Onde estava a contaminação? Podia muito bem estar nas mãos do próprio cliente. A cultura do álcool em gel mudou muito isto. É bem mais prático, rápido e econômico. Ao invés de pegar fila até para ir ao banheiro ou lavado só para lavar as mãos, basta você dar uma dosada do álcool e esfregar, coisa bem mais eficiente. Econômica porque o dono do restaurante não terá que gastar com água, sabão líquido e toalha de papel. Ou seja, olhando por este quadrante, o álcool em gel é até ecologicamente correto. Sem contar a desagradável sensação que você tem quando se depara com as malditas lembranças que alguns porcos deixam nos banheiros, fora aquele odor insuportável. Enfim, existem vantagens a serem aferidas depois desta tsunami chamada gripe suína. É interessante que reflitamos sobre isto e que sejam ampliados estes comportamentos. O resultado é que teremos mais qualidade de vida e, acredite, seremos muito mais educados, coisa rara hoje em dia, pois a maioria acha que sozinho vai vencer na vida. É isto. A idéia deste artigo surgiu de uma conversa com meu amigo e colega de trabalho Carlos Alberto Jardim, “capitão” para os íntimos. Fico por aqui, muito obrigado pela atenção.
Nelclier Marques é psicólogo, acadêmico de Direito na PUC Goiás (7º período) e escritor
twitter.com/nelclier
20 de abr. de 2010
O maridão - from Elias Ignoto
O marido acorda, vira para a mulher, dá um beliscão na bunda dela e diz:
- Se você fizesse exercício para firmar essa bundinha, poderíamos nos livrar dessa calcinha!
A mulher se controlou e achou que o silêncio seria a melhor resposta.
No outro dia, o marido acorda, dá um beliscão nos seios da mulher e diz:
- Se você conseguisse firmar essas tetinhas poderíamos nos livrar desse sutiã!
Aquilo foi o limite, e o silêncio definitivamente não seria uma resposta.
Então ela se virou, agarrou no pênis do marido e disse:
- Se você conseguisse firmar esse pauzinho, poderíamos nos livrar do carteiro, do jardineiro, do personal trainner, do meu chefe e até do seu irmão!
19 de abr. de 2010
Piadex from Helena Vaz, by e-mail
Juíza perguntando para a prostituta
" Quando você percebeu que havia sido estuprada? "
A prostituta, secando as lágrimas diz:
Quando o cheque voltou!!!
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Vida a dois
Marido chega preocupado em casa e diz à esposa:
- Tenho um problema no serviço.
Esposa:
- Não diga tenho um problema, diga temos um problema, porque os teus
problemas são meus também.
Marido:
Tá bem, temos um problema no serviço, a nossa secretária vai
ter um filho nosso.
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A mulher entra num restaurante e encontra o marido com outra:
- Pode me explicar o que é isto?
E ele responde:
- Só pode ser azar!
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- Fernanda, você está doente? Te pergunto porque eu vi sair um médico
da sua casa, esta manhã...
- Olha, minha querida, ontem eu vi sair um militar da sua e nem por
isso você está em guerra, não é verdade?
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- Diga-me, por que motivo você quer divorciar-se de seu esposo?
- Meu marido me trata como se eu fosse um cão!
- Ele a maltrata? Bate em você?
- Não, quer que eu seja fiel!
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Num dia de muito calor, o marido sai do banho pelado, chega pra esposa e fala:
- Meu bem, está muito quente....o que você acha que os vizinhos vão
dizer se eu for cortar a grama assim, completamente nu?
A mulher olha pra ele e responde:
- Provavelmente, que eu casei com você só por dinheiro
8 de abr. de 2010
A mulher
A primeira vez que ela passou, eu nem reparei, não achava a menor graça. Não demorou e logo vi que era diferente de mim, a começar pelas roupas. Achei estranho aquele colorido, os enfeites, o cabelo maior, era uma verdadeira boneca. Inconformado com tantas diferenças, assustei mais ainda quando vi que seu corpo era desigual do meu, não tinha o que eu tenho, pensei que fosse um defeito, mas fiquei sabendo que aquilo era daquele jeito mesmo. Por um tempo tomei foi raiva, odiava a sua presença, tanto que vivia implicado. Não gostava de me enturmar e nem sequer conversar. Era o meu grupo contra o grupo dela. Ânimos acalmados e mesmo assim não me deixaram
Nelclier Marques é psicólogo, acadêmico de Direito na PUC Goiás e escritor
twitter.com/nelclier