26 de ago. de 2010

Inveja mata!

Existem vários tipos de amor. Uns se manifestam na forma de inveja. Não é no outro que vou me corrigir, é em mim mesmo. Eu posso maltratar alguém o tempo inteiro, mas isto é uma fuga que me leva para muito longe de mim mesmo. Quem tem formação moral não assaca contra suas origens. Aos poucos tento ser uma pessoa melhor. Não cultivo inimizades, invisto nos bons amigos. A recompensa é que nunca as idéias me deixaram só, as portas estão sempre se abrindo e não me faltam companheiros para aproveitarmos as chances. Não ando só, não fujo da raia. Aprecio o bom debate, aquele do campo das idéias, desde que tenha ombridade. Não consigo escutar as vozes mocas daqueles que estão cegos e surdos de tanto ódio, rancor, inveja. Definitivamente, eu não estou aqui para apontar defeitos. Eu aprendi na minha formação de psicólogo que a melhor maneira de se mudar algo é mirando para o bem, para o lado positivo. Aprendi que o portador de transtorno mental não consegue ler e entender estas palavras, elas não ecoam em sua mente contaminada, vazia de amor. Eu tenho todo orgulho dos caminhos que já trilhei. Honro e defendo meus amigos, minhas amigas, meus amores. Definitivamente, estou muito bem comigo mesmo. Não é minha índole usar nome de pessoas da forma leviana como tenho visto. Isto enseja processo judicial, mas aquele do transtorno mental não aprende, tanto que não está dando conta nem de pagar as suas indenizações sofridas. Eu já ganhei R$ 50 mil de um incauto jornal, mas não preciso disto. Estou apenas coletando os dardos venenosos, quem sabe me animo? Vou acompanhar e rir da molecagem que tenta me impingir. Finalizando, agradeço imensamente às muitas manifestações de companheirismo e amizade. Isto é a minha maior e melhor riqueza. Minha dignidade, minha moral, meu caráter, falam por si só. É a tal frase: você não precisa se explicar, seus amigos lhe conhecem e seus inimigos não querem conhecê-lo. Está estressado? Faça amor bem gostoso que isto passa! Que todos tenham um dia criativo e feliz!

Por Nelclier Marques, num dia extremamente feliz!

A noite inteira

De repente, sem mais nem menos, o sentimento chega e habita. Começa meio besta. Chega como quem não quer nada. Mal entra e já invade, toma conta de tudo. O que antes não existia passa a ser a razão de ser, pensar, querer. O desejo se torna tão forte que quase se basta a si. Vira tormenta. Idolatra. Tudo se torna perfeito. Um simples gesto é algazarra na mente. A vida tem esse colorido. Amar é forte, a maior força que podemos ter. Quem está apaixonado só sabe pensar no amor.

Trecho do meu livro, cujo nome ainda é segredo.

21 de ago. de 2010

A roupa adequada

Vivemos numa sociedade hipócrita, onde você e eu somos hipócritas um do outro. Você não suporta o meu estilo e nem eu o seu. Se saio de sunga, num dia de calor, você diz que fiquei louco. Se faz frio, e você sai agasalhado, trato de fazer galhofa e logo pergunto se está vindo de Aspen. E, nesta imbecilidade de indumentária, seguimos nos podando. Ao invés de juntarmos nossos estilos e criarmos uma grife, preferimos nos chamar de cafonas e nos maldizer pelas costas, porque pela frente somos só elogios. Assim caminha a imbecilidade, digo, humanidade, somos as matildes de nós mesmos. Usamos o mesmo ardil, porém com prismas diferentes. Outro dia, saí todo de verde e me disseram que eu estava parecendo um papagaio. E daí? Que tem isto? Prefiro a cor alegre que seu preto fúnebre. Mas, você não me respeita e se esquece que outro dia estava todo de alaranjado. Putz, que brega. Mas esta é minha opinião, porque, pelo visto, você estava se achando o máximo. Agora, façamos um trato: cachecol, chapéu e terno de inverno é demais para um calor desses? Mas moda é moda. Que cada se ache o tal pelo menos para si mesmo. O resto é falta de estilo. Melhor ter um estilo próprio e por fora, do que não ter qualquer estilo e ser mais por fora ainda.

Por Nelclier Marques, em homenagem aos diletos amigos Bruno Pena e Guilherme Martins de Araújo, face às boas risadas que demos na sede da OAB. A amizade sincera basta por si só, não precisa de subterfúgios.

Artesão

A vida sem arte é vegetativa

Viver é parição

Metamorfose sem metafísica

Desprender modismos

Aproximar-se da essência

Fulgor-prole-razão

Nós, simples ferramentas

Arte sui generis

Lua de uns

Marte de outros

Galáxias insondáveis da maioria

Achamo-nos todos artistas

Porém, vassalos somos

Ou escravos mesmos

Ninguém é dono da arte apropriada

É preciso nascer de si mesmo

Ser o artista da arte

Por Nelclier Marques

Pesquisa rápida no blog