2 de mar. de 2010

O hábito e o monge

Oscar era o típico rapaz do interior que foi estudar na capital. A sua nova rotina era se adaptar às inúmeras coisas que nem sonhava. Na barra da saia da mãe, Oscar era um santo, mais que isto, um quarta-feira de dar pena. Porém, na selva de concreto não tinha muita escolha: ou aprendia logo ou seria eternamente chamado de pangó. Para finalizar o ensino médio, Oscar pagou metade dos pecados que havia cometido até ali. Seus pais bradavam aos quatro ventos as venturas do filho que estudava fora. Ciente de suas limitações, o pobre coitado sempre pedia para que maneirassem, pois viviam dizendo: - Nosso filho vai ser dotô adevogado; - Calma gente, que o buraco é mais embaixo. Advocacia era o sonho daquele jovem. Queria ter um belo escritório e fazer fortuna. Para quem tinha medo de não concluir o 3º ano do segundo grau, passar no vestibular foi um presente de Deus. Na faculdade, ralava feito um condenado e já na reta final do curso ouviu dizer das “aulas práticas”. Era hora de confrontar teoria com a realidade, algo nem sempre toante. O professor explicou os procedimentos e o que deveria ser observado. Entre as tantas coisas, eis a que mais preocupou Oscar: - Lembrem-se da postura, do alinhamento, recomendo irem de terno. – Terno? Perguntou-se mentalmente o nosso jovem. Justo ele que nunca havia nem experimentado uma vestimenta dessas. O que faria para arrumar um terno em tão pouco tempo? Sabia que quando se graduasse iria precisar, mas ali, de supetão, aquilo era novidade. Passou pelo shopping e se assustou com os preços. Meio sem graça comentou com um amigo, que riu e disse que iria lhe emprestar. - Você tem os acessórios; - Como assim, acessórios? - Camisa, cinto, meia, sapato, gravata? – Claro que tenho, só não tenho mesmo é a bexiga da gravata e esse tal de terno. A camisa branca que Oscar imaginou combinar com o terno preto, estava encardida nas costas e tinha mancha de desodorante, pois tinha ficado muito tempo encostada no guarda-roupa. Esperto, observou as partes que se via da camisa no terno e teve uma idéia: iria cuidar da gola, que o resto ficaria escondido. Pegou o terno do amigo e se ornou todo. Como não tinha carro, tratou de ir mais cedo para não perder o horário. Desceu do ônibus e já estava suando em bica. Uma vertigem lhe percorria o pensamento. O termômetro da praça marcava 37ºC, mas a sensação térmica era superior aos 40 graus. Bebia água sem parar. Suas costas estavam completamente molhadas pela transpiração, aquilo lhe escorria até as partes íntimas. Chegou à entrada do fórum com a mente já turva. Aquela roupa era um forno, mas não podia tirar o paletó, por causa da maldita camisa manchada. Subiu o elevador, que, atendendo à Lei de Murphy, não tinha ar nem ventilador, e se encontrou com a turma, que havia sido instruída para não se atrasar. A gravata estava praticamente lhe enforcando, visto que a camisa não era ideal para se usar com terno. Mal conseguia falar e respirar. No seu rosto parecia que tinha passado óleo de cozinha, estava todo sebento, e uma colega lhe alertou para ir ao banheiro lavar aquela coisa. Quando chega o professor, Oscar já estava praticamente fora de si. Sem oxigênio suficiente para irrigar seu cérebro, teve um mal súbito e desmaiou. O grupo corre para lhe socorrer. A primeira providência não poderia ser outra: tirar o bendito paletó. Quando viram o estrago que estava a camisa do rapaz, o professor não se conteve e disse: só podia ser esse marmota, usar terno de inverno com uma camisa de algodão e, ainda por cima, toda encardida.

26 de fev. de 2010

Os 11 mistérios sexuais... from Bárbara

Os 11 mistérios sexuais:
Primeiro Mistério
P: Porque Deus deu um pinto ao homem?
R: Assim eles teriam como fazer as mulheres calarem a boca.
Segundo Mistério
P: O que são aquelas saliências ao redor dos mamilos das mulheres?
R: É braile e significa "Chupe Aqui".
Terceiro Mistério
P: O que aconteceu com o cara que finalmente entendeu as mulheres?
R: Morreu de rir antes de conseguir contar para alguém.
Quarto Mistério
P: Qual a diferença entre uma mulher com TPM e um pitbull?
R: O batom.
Quinto Mistério
P: Como fazer para a sua esposa gritar por uma hora depois do sexo?
R: É só limpar o seu pinto na cortina.
Sexto Mistério
P: Por que as mulheres fecham os olhos durante o sexo?
R: Porque elas não suportam ver um homem se divertindo.
Sétimo Mistério
P: O que tem cerca de 20 cm de comprimento, mais ou menos 5 cm de largura e deixa as mulheres malucas?
R: Dinheiro
Oitavo Mistério
P: Por que furacões recebem nomes de mulheres?
R: Porque quando eles chegam são selvagens e molhados, e quando se vão,
Levam sua casa e seu carro junto com eles.
Nono Mistério
P: Qual é a melhor parte do sexo oral?
R: Dez minutos de silêncio.
Décimo Mistério
P: Por que as mulheres esfregam os olhos quando acordam?
R: Porque elas não têm um saco para coçar.
Último Mistério
P: Por que não se pode confiar nas mulheres?
R: Como alguém pode confiar em algo que sangra por cinco dias e não
morre?

Senhor, rogai por nós!


O amor é outra coisa...

- O amor não te faz arder em chamas. O nome disso é combustão expontânea. Amor é outra coisa...

- O amor não faz brotar uma nova pessoa dentro de você. O nome disso é gravidez. O amor é outra coisa...
- O amor não te deixa completamente feliz. O nome disso é Prozac. Amor é outra coisa...
- O amor não te deixa saltitante. O nome disso é Pogobol. O amor é outra coisa...
- O amor não te faz acreditar em falsas promessas. O nome disso é campanha eleitoral. O amor é outra coisa...
- O amor não te faz esquecer de tudo. O nome disso é amnésia. Amor é outra coisa...
- O amor não te faz perder a articulação das palavras de repente. O nome disso é AVC. O amor é outra coisa...
- O amor nao te faz sentir borboletas no estômago, o nome disso é fome. O amor é outra coisa...
- O amor não te deixa completamente imóvel. O nome disso é trânsito de Goiânia na hora do almoço. O amor é outra coisa...
- O amor não te deixa molinho e manhoso. O nome disso é Rivotril. O amor é outra coisa...
- O amor não te deixa temporariamente cego. O nome disso é spray de pimenta. O amor é outra coisa...
- O amor não faz seu mundo girar sem parar. O nome disso é labirintite. O amor é outra coisa...
- O amor não te deixa sem chão, o nome disse é cratera. O amor é outra coisa...
- O amor não te deixa quente e te leva pra cama. O nome disso é dengue. O amor é outra coisa...
- O amor não retribui suas declarações. O nome disso é restituição de imposto de renda. O amor é outra coisa...
- O amor não leva teu café da manhã na cama e ainda dá na boquinha. O nome disso é enfermeira. O amor é outra coisa...
- O amor não te faz olhar pro céu e ver tudo colorido. O nome disso é queima de fogos de artifício. O amor é outra coisa...
- O amor não te faz ficar simpático e amoroso de repente. O nome disso é Natal. O amor é outra coisa...
- O amor não te liberta. O nome disso é ALVARÁ DE SOLTURA. Amor é outra coisa...
- O amor não te deixa à mercê da vontade alheia. O nome disso é Boa Noite Cinderela. O amor é outra coisa...
- O amor não te faz ver o mundo cor-de-rosa. O nome disso é baitolice. O amor é outra coisa...
- O amor não é aquela coisa brega, mas que te remexe todo. O nome disso é Banda Calypso. O amor é outra coisa...
- O amor não te dá a chance de mudar o que está diante de você. O nome disso é controle remoto. O amor é outra coisa...
- O amor não tira suas defesas. O nome disso é HIV. O amor é outra coisa...
- O amor não te pega desprevenido e te impulsiona para frente. O nome disso é topada. O amor é outra coisa...
- O amor não faz o coração bater mais rápido. O nome disso é arritmia. O amor é outra coisa...
- O amor não te faz ver tudo com outros olhos. O nome disso é transplante. O amor é outra coisa...
From Wulmar

25 de fev. de 2010

A princesa e a rã‏

Era uma vez, numa terra muito distante, uma princesa linda, independente e cheia de auto-estima. Ela se deparou com uma rã enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do seu castelo era relaxante e ecológico. Então, a rã pulou para o seu colo e disse:

- Linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito. Uma bruxa má lançou-me um encanto e transformei-me nesta rã asquerosa. Um beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir lar feliz no teu lindo castelo.

A tua mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar, lavar as minhas roupas, criar os nossos filhos e seríamos felizes para sempre...

Naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã sautée, acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria, pensando consigo mesma:

- Eu, hein?... nem morta!


Luís Fernando Veríssimo

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